quarta-feira, 22 de julho de 2009

Não querem facturar ...

- Aperitivos -
Não querem facturar ...
... ou então não usam o mail

No início do processo dos aperitivos, contactámos várias empresas de importação de produtos alimentares. A ideia era passar-lhes o negócio, ganhando apenas um valor inicial de angariação. Depois elas, já no meio, seguiriam com o negócio.

Contactámos nada mais nada menos do que
  • Duas S.A., conhecidissimas no nosso mercado
  • Seis Lda
  • Dez Unipessoal, a pensar que as pequenas teriam mais dinamismo e iniciativa
Pasme-se: Até hoje não tivemos qualquer resposta.

Amostras em Portugal

- Aperitivo -
Já estamos em Portugal
Ligaram do despachante. As 200 amostras já estão em Portugal, falta ir levantá-las.

O trabalho do Alfredo foi perfeito.
Acompanhámos tranquilamente o despacho e viagem da encomenda, recebendo status diários no mail.

Próximos passos:
  • Ensaiar nas duas cadeias onde já conseguimos contacto
  • Estabelecer contactos adicionais para o mesmo efeito
  • Alinhar com o Alfredo o modelo de negócio

Modelo de gestão à distância

- Restaurante -
O negócio de restaurante irá funcionar connosco à distância. Apenas vamos aparecer 1 vez por mês, num ou 2 dias consecutivos. O resto será por mail e telefone.
Toda a gente avisa: negócio de Restaurante, ou com o dono à frente, ou para ser roubado.

Em resumo:
  • Investimento 40K no início mais 45K um ano depois (equipamentos, alvarás, carro, etc para tudo o que é inicial)
  • Colaboradores: 4 + 1 (o elemento forte)
  • A expectativa é recuperarmos os 95K ao fim de 2 anos
  • Taxa fantástica ...
Eis o que pensamos fazer para acompanhar e conter as 'perdas e desvios':
  • 1- Palm's de mão para os empregados registarem os pedidos de cliente
  • 2- Software de gestão de stocks
  • 2.1- As saídas são lançadas pelos pedidos "nas Palm's"
  • 2.2- As entradas serão lançadas manualmente com cada compra
  • 2.3- Apenas alguns produtos serão controlados
  • 2.4- O software terá que dizer:
  • 2.4.1- Normalmente uma garrafa de wiskey dá 10 doses e esta só deu 5 ou
  • 2.4.2- Normalmente 5Kg de picanha dão 25 doses e esta só deu 5
  • 3- Folha de tesouraria actualizada. Usamos um modelo Excel simplicíssimo de manter e milagroso para me dizer se posso comprar (e pagar) no dia X
  • 4- Demonstração de resultados e balanço compilados mês-a-mês relativo ao mês anterior
  • 5- Nem um tostão manipulado fora do sistema de informação e contabilidade. Teremos o prémio do restaurante que paga mais impostos
  • 6- Talvez uma componente de salário variável para *todos*, com base no que está lançado no sistema de informação.
Há alguns problemas sérios, ainda sem solução. Ficará para outro post.

Esta informação foi escrita para o Portal Gestão, na sequência do post 'Para que serve o Objecto Social'

terça-feira, 21 de julho de 2009

Cartão do cidadão - Porque não pediram opinião?

- Dispersas -
Da Net: PIN = Personal Identification Number = Código numérico usado como password para restringir o acesso de um serviço somente para pessoas autorizadas a usá-lo e que o conheçam.

Já tinhamos pedido o Cartão do Cidadão, foi necessário levantá-lo para criar a empresa na hora (BI desactualizado)

Pasmem, eles não pediram opinião a ninguém ...
Os seguintes PINs terão que ser usados um dia (i.e., lembrados ou registados):
  • Pin para a activação da assinatura digital
  • Pin para a activação do cartão
  • Pin para desbloqueio do Pin da morada
  • Pin para o desbloqueio do Pin de autenticação
  • Pin para o desbloqueio do Pin da assinatura digital
  • Pin da morada
  • Pin da autenticação
  • Pin da assinatura digital
  • Código de cancelamento
Estes nomes de Pin's são transcritos de um documento que se recebe em cada para ir levantar o Cartão do Cidadão.

E agora? Coloco este papel (com os Pin's iniciais) no banco? Decoro estes Pin's todos e engulo o papel? Distribuo a minha data de nascimento com diversas ordenações para ocupar estes pin's todos?

Porque não pediram a opinião a alguém com senso comum?

Empresa na hora

- Restaurante -
A empresa está criada.
O serviço de empresa-na-hora é fantástico:
  • Temos duas minutas possíveis para o pacto social. Qualquer delas qb para o início.
  • Na versão mais rápida, temos uma lista de nomes para escolher (alguns infelizes, outros sofríveis é certo)
  • O custo é indexado ao capital social.
  • Num centro de formalidades pequeno (existem muitos), o atendimento é simpatiquissimo, a 'notária' um doce, tudo ficou pronto antes do almoço
  • Falta depositar o capital social (5 dias úteis) e fazer a declaração de início de actividade (pelo TOC).
Está tudo explicado no site da empresanahora.pt

Proximo passo: Contrato de compra do recheio e aluguer do espaço (já escolhido, já com 80% do recheio lá dentro).
Marcado para amanhã.


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Para que serve o Objecto Social

- Restaurante -
[Post actualizado]

Amanhã vamos à 'empresa na hora', criar a empresa para o Restaurante.
Vamos ter que escolher o objecto social.
Exploração de Restaurantes e Snack-bar, Katering, ...

A que propósito precisamos de um objecto social e porque temos que ficar restringidos a ele?
Porque não pode uma empresa de restauração vender bicicletas ou pintar paredes?
Para proteger o cliente não é decerto. Quem compra escolhe quem faça bem e barato. E porque não haviam as paredes pintadas por esta empresa ser das melhores?

Efectivamente não percebo a razão de ser do Objecto Social.
Para fins fiscais também não é decerto.
----
Actualização:
Não é para estatística: para isso serve a CAE, escolhida pelos donos, na constituição da empresa.
Não é para limitar a iniciativa: Pode ser alterado ou acrescentado em qualquer altura (tem custos)
O legislador quis tornar público o que a empresa faz. Por oposição à legislação anterior, onde bastava dizer 'comércio e indústria'. E isso efectivamente não diz nada.


quinta-feira, 16 de julho de 2009

Essa lei é muito antiga

- Helicóptero -
Fizemos chegar ao Mike uma tradução (nossa) para Inglês do decreto-lei que regula o nosso problema.
Comentário do advogado americano: Deve haver algum engano. Essa lei é de 1987

Palavras para quê?

Muitos interlocotores para tratar à distância

- Restaurante -
O processo do restaurante tem forçosamente que andar depressa
O vendedor do trespasse tem outra oferta e diz 'fechamos o assunto amanhã ou terei que fazer uma contra-proposta ao outro interessado'
E os interlocotores são muitos para poder tratar á distância
  • Vendedor do trespasse
  • Senhorio do espaço
  • Advogado deles
  • Nosso advogado, conhecido do Joaquim (*)
  • O Joaquim e o Leandro
  • Nosso advogado habitual
Tratar este assunto a correr, com mail's faxes e telefones tudo entremeado não simplifica.
E a pressa é má conselheira

O que queremos conseguir:
  • Fechar até 6ª feira os contratos
  • Criar a empresa na 2ª feira (só nessa altura estaremos em Lisboa, neste momento temos um fuso horário com 4 horas de diferença)
  • Assinar os contratos na 3ª feira
(*) Aprendemos em tempos: Quem tem um advogado tem um advogado. Quem tem dois advogados tem meio advogado. Quem tem três advogados não tem advogado nenhum

terça-feira, 14 de julho de 2009

Contacto na maior cadeia de Supermercados

- Aperitivo -
A Irene conseguiu-nos contacto na (só) maior cadeia de super-mercados em Portugal
:-)

O protocolo para poder apresentar um produto para avaliação é verdadeiramente rígido.
Parece ser para evitar uma conversa desagradável, em vez de uma apresentação com interesse para ambas as partes.

Tivemos oportunidade de procurar interesses no Brasil.
A diferença é gigantesca. A facilidade com que naquela terra se consegue chegar a um decisor é muito muito grande.
E cuidado com as escalas. Qualquer decisor no Brasil trabalha com um universo de clientes com uma dimensão enorme

A frente com o Marcos também produziu bom efeito. Numa escala menor (mas também uma cadeia) temos contacto para marcar uma reunião quando for necessário

Próximos passos:
  • Ter amostras em Portugal, para poder fazer estes contactos e marcar operações de lançamento.
  • Discutir essas operações de lançamento

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Contrato a tomar forma

- Restaurante -
As coisas no restaurante estão a tomar forma.
O pagamento de 45% do trespasse no início e os restantes 55% no fim passou.
estamos neste momento a afinar contratos

É agora necessário redigir um 'acordo para-social', que proteja o Leandro e o Joaquim já que eles 'são sócios sem aparecer'. Qualquer coisa que diga que se o negócio der fortunas, uma parte é deles.

Veio à baila como se controla um restaurante, trabalhando por mail :-)
Para já, vamos usar os terminais que permitem ao garçon ouvir o pedido e ele ser imediatamente impresso na cozinha.

Marketing agressivo

:-)
Avaliava um serviço de hospedagem para um site, tentando 'entrar na net, contribuindo'
Num de dois ou 3 fornecedores que avaliava, avancei bem até perto do fim, onde devia inserir o cartão de crédito.
Por querer ainda pensar (apesar do serviço ser barato), saí da página. Ou melhor: tentei sair.
Apareceu uma janela dizendo: Espera, um operador nosso vai entrar em contacto consigo.
Esperei.
Fiz várias perguntas e obtive respostas vagas. Quase sempre terminavam com 'click aqui para assinar'.
Comecei a duvidar que estivesse a falar com um humano ...
Decidi 2 perguntas para tirar essa dúvida:
- You are not human, are you? - A resposta era um convite para eu clicar e assinar. Agora tinha a certeza
A segunda pergunta arruinou a minha estratégia:
- Why you don't answer my questions? - A resposta foi 'What was your question'?

Não comprei o serviço.
É script, mas é marketing agressivo

sábado, 11 de julho de 2009

Outsourcing na Índia

- Índia -
Um artigo do Expresso que comentei (aqui) trouxe-me uma ideia que todos os grandes já tiveram: Experimentar utilizar os serviços de IT da Índia

Irei colocando neste blog as evoluções e passos dados.

Primeiras duas questões:
  • Como escolher o fornecedor?
  • Como gerir e acompanhar o projecto à distância, sem sequer conhecer os developpers?
  • Qual o projecto a usar para esta experiência?

Gestão 'por projectos'

- Informática -
Ideias precisam-se, para acompanhar os projectos da Gato à distância.
Para já, queremos ter informação básica por projecto

O modelo com que estamos a tentar começar parece simples:
  • Cada pessoa lança horas consumidas em cada projecto
  • Os projectos têm código único, para referência
  • Os custos directos de recursos humanos (compras, salários, regalias) são afectos ao projecto na proporção das horas que cada um aí consumiu
  • Os custos não-directos ignoram-se, para simplificação
  • Mantém-se centralizado 1) Quanto se estimou; 2) Quanto já se gastou; 3) Quanto já se ganhou; 4) Quando cada meta devia ter sido atingida (e desvio); 5) Quando cada factura devia ter sido emitida (e desvio)
Parece simples?
Por mail e Excel, está a ser uma Missão Impossível...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Legalizar em Espanha

- Helicóptero -
Este processo teve as seguintes evoluções recentes:
  • Conseguimos o estado onde o Lima tem residência (New York)
  • Traduzimos legislação Portuguesa para inglês, para o Mike ter mais dados
  • Passámos-lhe a agenda para a próxima Call, com a ideia de as voltar a fazer regularmente
Entretanto o Luís averiguou como poderíamos fazer a legalização em Espanha.
Não me conformo com a esta ideia: Queremos pagar impostos e fazer as coisas by-the-book, mas está a parecer impossível. Já temos que ponderar outras hipóteses, talvez o estejamos a fazer tarde.

A ideia de Espanha é só por acreditar que a legalização lá não emperra em tecnocracias. A exploração do negócio queremos fazê-la em Portugal, pela simplicidade da língua.

Para este modelo espanhol, precisaríamos de
  • Ter residência lá
  • Legalizar a viatura lá (ter propriedade lá)
  • Alugar a viatura à empresa portuguesa
À primeira vista, irá originar dupla tributação ... A empresa (ou pessoa) em Espanha pagará impostos do aluguer

Próximos passos: Clarificar os cenários para Portugal. As duas vias do Mike ainda estão de pé. 1) A máquina será registada nos EUA (e será em segunda mão em Portugal); ou 2) obtermos documentação técnica de que a legislação portuguesa refere

terça-feira, 7 de julho de 2009

Negócio de Restaurante

- Restaurante -
O Leandro propôs-nos entrarmos num restaurante.
A ideia já está bastante evoluída:
  • Espaço já quase totalmente equipado existe, pedem trespasse
  • Clientes existem, uma grande empresa (300 pessoas) vai abrir mesmo ao lado e não tem oferta
  • Alguém para acompanhar dia-a-dia existe: O Joaquim, que não só está disponível como precisa de emprego.
A ideia em cima da mesa é neste momento a seguinte:
  • Negociar para que parte do trespasse seja pago agora e restante daqui a 1 ano
  • Conseguir a opção de não pagar o resto do trespasse se quisermos largar o negócio passado esse ano. Se a opção for inversa, manter a possibilidade de vender (a outrem) o trespasse
  • Contar com o Joaquim como sócio, sendo que não tem dinheiro. Trabalha e os seus primeiros resultados serão para pagar a sua quota-parte de investimento.
Temos um receio: Conhecemos mal o Joaquim. Toda a gente diz que num negócio de restaurante parte das receitas fica para os colaboradores sem nunca ser registada ou controlada.

Temos dois pontos obscuros: O Joaquim tem uma empresa em insolvência, não pode ter nada em nome dele. O Leandro tem outros negócios, faz questão de não ter o seu nome associado a restaurantes

Etiqueta apropriada

- Aperitivo -
Ainda não está clarificada a etiqueta necessária para a importação para Portugal dos aperitivos.
O José e o Fialho estão em campo e esperam conseguir resultados muito em breve.
Se a etiqueta não ficar esclarecida, teremos que a imprimir já em Portugal.

O Alfredo é o nosso contacto no fabricante. Estão para já alinhadas 200 embalagens para ensaio.

Para os acordos com os super-mercados o Marcos já abriu a primeira porta.
Quando chegar a altura conseguiremos marcar a reunião com facilidade.